Público presente na Feira de Economia Criativa

A força da mobilização comunitária na Zona Norte.

No dia 22 de novembro de 2025, o bairro Lago Azul recebeu mais uma edição da Feira de Economia Criativa e atividades culturais no CETI Dariana Zuleica Corrêa Lopes, durante o Governo Presente. A iniciativa, realizada pelo Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, mobilizou moradores, empreendedores e instituições sociais, entre elas o Instituto Social Terra & Gente, representado por Amélia S. Castro, Coordenadora Geral.

Mas é fundamental reconhecer um ponto central: ações como esta não acontecem por benevolência governamental. São fruto direto da organização de comunidades, associações, coletivos culturais, lideranças de bairro e movimentos sociais que historicamente lutam para que políticas públicas cheguem a quem delas precisa.

Política pública é direito, e só existe quando a população se organiza

A presença de serviços gratuitos, oficinas, atividades recreativas e a Feira de Economia Criativa representa uma vitória coletiva. Essas políticas foram conquistadas graças a décadas de reivindicações de:

  • associações de artesãos,
  • grupos comunitários,
  • coletivos de juventude,
  • clubes de mães,
  • estudantes,
  • lideranças locais,
  • iniciativas culturais e comunitárias.

Foi a pressão social organizada que abriu caminho para que hoje exista uma agenda mínima de cuidado com a população. E manter esse movimento vivo é essencial para que esses direitos não retrocedam.

Economia criativa: território de autonomia e identidade

Produtos artesanais expostos na feira

Produtos que refletem a identidade da Zona Norte.

A feira reuniu empreendedores que transformam saberes, tradições e recursos amazônicos em geração de renda. Artesanato, biocosméticos, acessórios e produtos sustentáveis mostraram a força criativa e produtiva da Zona Norte, que agora encontra espaços mais estruturados para apresentar seu trabalho, espaços que precisam ser garantidos permanentemente, e não apenas em ações pontuais.

Moradores aproveitaram para apoiar quem produz localmente, reafirmando que economia criativa é também resistência, autonomia e fortalecimento comunitário.

Serviços públicos integrados: compromisso, não concessão

A ação levou atendimentos em saúde, documentação, orientação social, recreação infantil e outros serviços que fazem diferença no cotidiano da população. Ainda assim, é preciso afirmar: esse tipo de atendimento deve ser ampliado e contínuo, pois faz parte do direito à cidadania, não de um calendário de eventos.

Instituto Social Terra & Gente: presença que fortalece a organização comunitária

Coordenadora do Instituto ao lado de expositora na feira

Apoio do Instituto aos atores da economia criativa local.

A participação do Instituto Social Terra & Gente reforça a importância da articulação entre movimentos sociais, comunidade e poder público. O Instituto atua na formação cidadã, no incentivo à participação popular e no fortalecimento de lideranças locais, pilares indispensáveis para que direitos sejam defendidos e ampliados.

Durante o evento, Amélia S. Castro, representando o Instituto, dialogou com moradores e empreendedores, reafirmando a necessidade de manter viva a cultura de reivindicação e mobilização social.

“Luta social é permanente, e precisa continuar.”

Cada feira, cada serviço, cada programa público que chega à comunidade representa uma conquista coletiva, e conquistas só existem quando o povo se organiza. A formação política, a participação cidadã e a articulação comunitária continuam sendo a base para fazer avançar os direitos sociais.

O evento no Lago Azul é prova disso: quando a comunidade se mobiliza, o Estado responde. E quando os movimentos sociais se fortalecem, a política pública aparece.

Instituto Social Terra & Gente

Comunicação Institucional